quinta-feira, 15 de agosto de 2013

VI CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA VIA CAMPESINA




A VI Conferencia Internacional da Via Campesina realizada na Indonésia nos dias 6 a 13 de junho de 2013 reúne 164 organizações de 79 países, celebrou os 20 anos da Via Campesina homenageando Egídio Bruneto pela sua luta em favor dos excluídos e excluídas pela sociedade capitalista dominante na América do Sul. Foi um espaço de grande importância para várias organizações camponesas de todos os continentes onde debaterem sobre a realidade do campo no mundo contemporâneo e apontamos rumos para uma nova sociedade rompendo todo tipo de imperialismo que atrofia a soberania dos povos. A Conferência foi marcada por três grandes momentos, pela assembleia de mulheres, assembleia de jovens e assembleia geral com todas as experiências de luta da via campesina.
As mulheres camponesas da Via Campesina realizaram a sua 4ª Assembleia com o objetivo de construí um movimento comprometido com a defesa da agricultura camponesa, soberania alimentar e luta por terra e territórios. Durante a assembleia, foi possível dialogar com as diversas experiências de organização com culturas diferentes mais iguais na luta por um mundo melhor. Neste espaço, as mulheres declaram um basta contra a violência de mulheres do mundo inteiro, compromisso assumido não só pelas mulheres mais por todos e todas da via campesina.
A 3ª Assembleia de jovens foi um momento importante para avaliação das ações desde a 2ª assembleia e discutir sobre a realidade da juventude no campo dentro de um contexto amplo a toda sociedade, mas especificamente a soberania alimentar, combater a fome na perspectiva de um novo modelo de produção e renda justo para todos e todas é bandeira de luta da juventude da via campesina. Inspirados pelo tema “Por soberania alimentar! A juventude da via campesina luta” os jovens tiveram em pauta 5 temas necessário para a atualidade camponesa. O primeiro foi à migração da juventude rural em todas as regiões; o segundo tema a questão do acesso a Terra cada vez mais difícil para o jovem em todas as regiões; o terceiro tema a agroecologia como modelo da agricultura camponesa; o quarto tema muito bem debatida entre os jovens foi a soberania alimentar e último tema destaque nessa assembleia problema a nível mundial foi sobre a saúde, onde milhões de jovens estão doentes e o sistema de saúde preventiva ainda é precário no mundo inteiro. Os jovens terminam a assembleia com o compromisso de priorizar a formação política para avançar na luta contra o neoliberalismo, capitalismo e do imperialismo exigindo dos governos reforma agrária integral garantindo soberania alimentar e a permanecia do jovem no campo.
A conferencia trás como marco a luta camponesa por soberania alimentar, apropriação da terra, água, sementes, biodiversidade com proposito de uma agricultura agroecológica. A analise de conjuntura focou no debate sobre o agronegócio, as multinacionais e as políticas neoliberais. Romper essas estruturas fica como bandeira de luta comum entre todas as organizações presentes.
Portanto, para a Pastoral da Juventude Rural Brasil essa VI Conferência contribuiu no fortalecimento dos nossos ideais e das nossas ações junto principalmente da juventude camponesa. Desafia-nos a unir com as diversas lutas populares em defesa da vida e pela vida, sabemos sim que esses espaços de debates e deliberações contribuem na construção do projeto popular para todas as sociedades.
Josivaldo Moreira de Carvalho
Pastoral da Juventude Rural



Manifiesto Internacional de las Mujeres de la Vía Campesina 


Declaración de la 3ª Asamblea Internacional de Jóvenes de La Vía Campesina


Fótos, sonidos y videos









quinta-feira, 8 de agosto de 2013

DIA DO ESTUDANTE




O dia do estudante 11 de agosto é um momento importante para discutirmos a realidade da educação brasileira, não devemos apenas homenagear os estudantes sem trazer em debate os problemas que a educação enfrenta hoje. A juventude vem expressando suas angustias indo as ruas para reivindicar sua insatisfação com as políticas públicas que infelizmente ainda não passa de uma utopia, não sai do papel, preso na burocracia do estado. Os governantes devem respeitar a sociedade e cumprir com os direitos das pessoas garantidos por Lei na Constituição brasileira.
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação entre os países avaliados. Segundo o IBGE, temos ainda 731 mil crianças fora da escola, uma realidade vergonhosa para um país com um desenvolvimento sócio econômico visto como positivo. A educação no Brasil está a 100 anos de atraso em relação ao Uruguai onde as políticas educacionais são prioritárias na perspectiva que as demais políticas de desenvolvimento do país dependem primeiramente da educação.
Após 400 anos de Brasil surge a educação rural movido pela migração campo cidade, onde apontaram como um problema no cenário da época. Bem, conter essa migração era prioridade durante o Estado Novo, porém, a educação rural que nunca foi oferecida com qualidade. Hoje, essa educação que não era a esperada, se encontra em situação precário mais ainda, levando a juventude a abandonarem o campo gerando grandes problemas como, por exemplo, a sucessão na unidade produtiva da agricultura familiar, 40% das pequenas propriedades camponesas no Sul do Brasil não terá sucessor nos próximos anos. No último censo, mostra que apenas 8 milhões de jovens estão no campo, sendo 50% estão no nordeste, consequência da falta de política definida e especifica ao campo. “Não podemos calar por que as pedras gritarão”, o estado não vai sensibilizar por si só, temos que provocar todas as esferas políticas responsáveis em garantir a vida com dignidade para todos.
A educação é um direito do povo e dever do estado, fundamental para a formação social, profissional e cultural. Portanto, tanto o campo como a cidade precisa de políticas públicas que considere um projeto de desenvolvimento sustentável que seja antagônico ao modelo do desenvolvimento do latifúndio e do agronegócio. Aos estudantes e sociedade organizada, são vários os desafios na construção de uma educação necessária para o Brasil. Mobilizar, organizar e lutar para romper esse sistema educacional neoliberalista e imperialista que atrofia os processos de transformação social dos aspectos sociopolítico, cultural e econômico no Brasil.
Educador Popular: Josivaldo Moreira de Carvalho.
Referência Bibliográfica: SDE2013




sábado, 3 de agosto de 2013

DECLARAÇÃO DA III ASSEMBLÉIA INTERNACIONAL DE JOVENS DA VIA CAMPESINA


 
(8 y 9 de junio de 2013 - Yakarta, Indonesia). Nosotras y nosotros, la juventud campesina, miembros de La Vía Campesina, personas de diferentes, culturas y lenguas de más de setenta países de cinco continentes, nos encontramos en Jakarta, Indonesia para celebrar la III Asamblea Internacional de Jóvenes y el 20 Aniversario de La Vía Campesina.

Nosotras las y los jóvenes campesinos, que somos el presente y el futuro de la agricultura sustentable que puede sustentar al mundo y enfriar la Madre Tierra, hemos analizado y reflexionado en general sobre la dimensión político-económica a nivel mundial, expresamos una profunda preocupación sobre la actual crisis de desarrollo que está provocando la expropiación de las comunidades empobrecidas y marginalizadas, de la tierra, territorio el agua y los bienes forestales de los que dependen su sustento y su vivienda. Esto se traduce en un aumento de las expulsiones y los desplazamientos forzados de la juventud campesina, en un aumento del hambre y la pobreza.

Por lo tanto, con el fin de recuperar la dignidad de los campesinos y de la propia agricultura y de fomentar un concepto completo de soberanía alimentaria a través de la agroecología, nosotras y nosotros, jóvenes campesinos, seguiremos luchando contra:

  • El neoliberalismo, el capitalismo, y el imperialismo que dividen los pueblos y les impiden unirse y rebelarse al mismo tiempo que destruyen su soberanía como pueblos y naciones. Un patriarcado que oprime a las mujeres y autonomía de la juventud.
  • La agricultura industrial y el acaparamiento de tierras dirigido por las corporaciones transnacionales y los gobiernos nacionales y locales que destruyen los medios de vida y la herencia cultural campesina, y provocan el desplazamiento forzoso de la juventud campesina de las áreas rurales.
  • Todo tipo de tratados de libre Comercio (TLC's) incluyendo los Acuerdos de Partenariado Transnacional (APT), los Acuerdos de Asociación Económica así como las políticas agrícolas impuestas por la Organización Mundial del Comercio (OMC), el Fondo Monetario Internacional (FMI), y el Banco Mundial (BM), que destruyen la base de la agricultura que provee a las comunidades locales de alimentos seguros, sanos y apropiados culturalmente y viola el derecho de los pueblos a planificar y controlar su sistema alimentario.
  • Los Organismos Genéticamente Modificados (OGM's) y las patentes sobre las semillas, especies y la diversidad biológica.
  • La privatización de los bienes naturales como el territorio, la tierra, los bosques, y el agua que fuerza el desplazamiento de los campesinos y pueblo originarios poniendo en riesgo su sustento.

Exigimos a los estados y a los gobiernos el reconocimiento, el cumplimiento y la regulación de la Soberanía Alimentaria en las constituciones de todos los países como un derecho fundamental de las personas. También reclamamos a las organizaciones y autoridades implicadas y responsables que:

  • Pongan en funcionamiento la Soberanía Alimentaria a través de la implementación de una reforma agraria integral, agroecológica y popular sobre la pesca, el pastoreo y la silvicultura, para asegurar un acceso igualitario a los bienes naturales para los jóvenes, especialmente para las mujeres jóvenes.
  • Pongan fin al acaparamiento y reconversión de tierras en nombre del desarrollo del modelo de la “Economía Verde” de la producción agro-alimentaria, de los agro-combustibles y del monocultivo, que son las causas estructurales del cambio climático y de la crisis energetica.
  • Protejan y promuevan las semillas tradicionales, y los conocimientos y la sabiduría de nuestras comunidades campesinas.
  • Promuevan un modelo en favor de las personas, dirigido por los campesinos y acorde con el modelo agroecológico e indígena.
  • Aseguren el acceso de los pobres y de los marginados al mercado y un precio justo para sus productos manteniendo a la OMC alejada de la agricultura.
  • Aseguren un acceso de los jóvenes a un futuro seguro, tanto en las áreas rurales como en las urbanas y promuevan oportunidades de empleo sostenibles para los jóvenes para reducir la migración hacia las ciudades.
  • Cesen la criminalización de la protesta, la represión de los movimientos sociales, los asesinatos, exterminios de jóvenes campesinos y que respeten los derechos humanos y a sus defensores, condenen la militarización que está empeorando las condiciones de vida de los pobres en nuestras regiones. Establezcan un sistema educativo que apoye a la juventud que quieran ser campesinos.
  • Dediquen más presupuesto a los sectores agrícolas para apoyar a la juventud en la producción, educación en el campo, acceso a la tecnología en la zona rural.
  • Den espacio para que haya representación de los jóvenes en el liderazgo y crear un entorno propicio para empoderarlos y apoyarlos de modo que puedan probar que la juventud pueden traer el cambio a la agricultura.

Ante este nos comprometemos:

  • Crearemos solidaridad entre las regiones que están poniendo en práctica modelos alternativos frente al neoliberal, de acuerdo con los principios de complementariedad y cooperación para superar la desigualdad social.
  • Haremos una formación política accesible para jóvenes, educación popular y práctica sobre agricultura campesina y agroecológica.
  • Promoveremos la comunicación entre jóvenes de diferentes organizaciones y el fortalecimiento y la creación de redes de comunicación alternativas, políticas, popular, creativa y transformadoras.
  • Fortalecer la coordinación de las actividades de los jóvenes a nivel regional y a nivel global.
  • Formación y participación política de la juventud en las organizaciones y protagonismo real.
  • Articularemos las relaciones y las alianzas políticas, sociales y culturales entre la juventud del campo y de la ciudad, por la vuelta a la tierra, por una transformación y un cambio social
  • Fortaleceremos y crearemos los espacios de formación política y técnica, de producción agroecológica, mercados locales con justicia social.
  • Nos solidarizamos con todos los pueblos en resistencia y lucha por sus derechos a la vida y a su libertad, en cualquier parte del mundo.
 
 

¡Por la Soberanía Alimentaria, la juventud de La Vía Campesina en lucha!