Atividade reúne mais de 2 mil pessoas na Paulista e
conta a participação de sindicalista egípcia, operários de Belo Monte
(PA) e Comperj (RJ) em greve
Ato conta com trabalhadores da maioria dos estados brasileiros e representações de 20 países
A CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular, junto com outras
organizações de esquerda, reuniu mais de 2 mil pessoas em ato de 1° de
Maio. Aconcentração foi no vão do Masp na Avenida Paulista, às 9h. Após a
realização de um ato político com a realização de um ato político a
manifestação desceu a rua Consolação e foi finalizada em frente à Igreja
da Consolação.
A manifestação teve a presença de trabalhadores da maioria dos
estados brasileiros. Participaram uma delegação de trabalhadores da
hidrelétrica de Belo Monte e uma de trabalhadores do Comperj (Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro), ambos em greve. Além dessas, estavam
metalúrgicos de São José do Campos, trabalhadores rurais de Brasiléia e
Xapuri (AC), bancários do Rio Grande do Norte, professores de diversos
estados, metroviários de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília,
servidores públicos federais, estaduais e municipais, operários da
construção pesada de Suape (PE), estudantes, rodoviários de Fortaleza
(CE), representações quilombolas de diversos estados, movimentos
populares de São Paulo e do Pinheirinho (SJC), além de outras categorias
e organizações que atuam na luta contra as opressões (mulheres, negros e
LGBT).
Presença de 20 países – Um dos pontos fortes da
manifestação da CSP Conlutas foi a presença de uma delegação
internacional, com representantes de organizações de trabalhadores de 22
países: Egito, França, Itália, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Senegal,
Benin, África do Sul, EUA, Canadá, Costa Rica, Haiti, México, Argentina,
Chile, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai.
A atividade foi encerrada pela presidente do Sindicato Independente
dos Trabalhadores de Giza, membro do comitê de direção da Federação dos
sindicatos independentes do Egito, Fatma Ramadan que saudou os
trabalhadores aqui do Brasil e ressaltou o perfil classista e
internacionalista da Central.
Fatma contou aos trabalhadores presentes no ato os problemas
enfrentados em seu país. ” Lá no Egito também sofremos com as demissões
em massa e as terceirizações que retiram direitos. O capitalismo quer
que paguemos a conta da crise. A revolução no Egito deve se espalhar
pelo mundo para combater esses ataques”, salientou.
O 1º de Maio organizado pela CSP-Conlutas encerrou o 1° Congresso
Nacional da Central, que ocorreu na cidade de Sumaré (SP), de 27 a 30 de
abril.
Diferente do 1º de Maio de outras centrais sindicais, a manifestação não foi patrocinada por empresas ou governos.
Fonte: http://cspconlutas.org.br
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